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ADN.ambiente - Estação Agronómica de Oeiras-Anilhagem de aves e passeio interpretativo

No passado dia 4 de março, estivemos na Estação Agronómica de Oeiras, a jeito de comemorar o Dia Mundial da Vida Selvagem, onde se falou da fauna e flora selvagem do planeta, se alertou para os perigos que estes enfrentam e a importância da sua conservação.

Para isso, contámos com a presença de mais de 20 entusiastas participantes, para uma sessão de observação e anilhagem de aves, orientada por Vítor Encarnação do CEMPA – Centro de Estudos de Migrações e Proteção de Aves. E, um passeio interpretativo da flora presente na Estação, guiada por João Paulo Fonseca, botânico e Professor no Ispa – Instituto Universitário.

A anilhagem científica é um método de investigação baseado na marcação individual das aves, geralmente através de uma pequena anilha de metal, onde se encontra gravada uma combinação de caracteres única. É através da interpretação destes dados que se consegue informação útil sobre a vida de uma ave como dados morfológicos e biométricos, deslocações e os seus habitats, permitindo que se tomem medidas a fim de as proteger – como explicou Vítor Encarnação.



Os participantes puderam ainda contemplar a importante mancha florestal , e quase única, ali presente, composta essencialmente por Zambujeiros, uma variedade silvestre da oliveira e nativa no nosso país. Por esse mesmo motivo, mais bem adaptada ao clima e solo local, o que permite que se crie um equilíbrio e sustentabilidade com outras espécies. A par desta e outras emblemáticas espécies verificou-se a presença de plantas exóticas e invasoras como o rícino (Ricinus communis), a árvore-do-incenso (Pittosporum undulatum) e acácia (Acacia melanoxylon), que promovem impactos negativos a nível da biodiversidade local, serviços dos ecossistemas e do bem-estar humano.


 


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